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A Vida é cheia de Mudanças - Parte 1

A VIDA É CHEIA DE MUDANÇAS - parte 1

Na busca por tentar fugir do clichê e ser inovador, demorei alguns meses para conseguir fazer o terceiro post desse blog. Travei por algum tempo. Estava muito ocupado achando que estava lidando mal com alguns problemas pessoais e não conseguia pensar em uma lista de tópicos para escrever pelos meses seguintes.

Um psicólogo lidando mal com problemas pessoais? Lidando não tão bem como poderia lidar, na verdade. Sou muito exigente e autocrítico em minhas regras e julgamentos. Algum tempo depois percebi que estava apenas achando que estava lidando mal com os problemas, por muito tempo eu estive convicto que estava fazendo tudo errado.

Vamos às explicações e também direto ao assunto: Mudanças. No livro “O Ponto de Mutação”, de Fritjof Capra, ele comenta que a sabedoria Chinesa prega que “Toda Crise é mudança. Mas nem toda Mudança é crise”.



Vou utilizar eu mesmo como exemplo, ou seja, sem revelar questões intimas e indiferentes ao objetivo do post: o objetivo é dar algum preparo aos leitores para identificar o motivo pelo qual estão lidando mal com algum problema pessoal e não permitir que uma mudança se torne crise. Que minha aprendizagem sirva a alguém.

Quando sabem que dado cidadão é Psicólogo, alguns pensam que ele é Santo e outros pensam que ele é um Mestre Zen Dalai Lama. Porém qualquer pessoa, quando acaba um relacionamento, vai morar em outra cidade ou fica doente, tem um processo de mudança desencadeado. E, por diferentes motivos, alguém pode ter dificuldade com dada mudança e uma crise se instaura. Perigo e Oportunidade, juntos.

Existem diversos fenômenos psicológicos que são antecedentes e consequentes a mudanças e que podem exercer influência sob como uma pessoa lida com uma mudança: fenômenos que podem acabar facilitando ou complicando tais mudanças. Vamos a alguns deles:


1)      ZONA DE CONFORTO:

Como disse Chad Fowler a Timothy Ferriss, autor dos Best-sellers “Trabalhe 4 horas por Semana” e “4 horas para o Corpo”, “fui o ego fraco e impotente que tanto odeio nas pessoas. [...] eu havia permitido que ‘não ser bom em esportes’ e ‘não estar em forma’ se tornassem parte dos atributos que considerava inerentes a mim mesmo. O resultado disso foi que passei a me ver como uma pessoa incompleta. [...] e era algo que, lenta e sutilmente, estava me consumindo por dentro”.

Se você se identificou com essa passagem como eu me identifiquei, lembrete: Perigo e Oportunidade.... Ainda estou magro e fracote, mas não aceito mais que sou magro e fracote. Cansei do Perigo e me voltei pra oportunidade.




Para Ferris, para uma pessoa mudar a chave é ter uma epifania que transforma aquilo que seria bom em necessário. Comigo, aconteceu quando descobri que estava com artrose nas costas (um problema que normalmente ocorre a senhores e senhoras com mais de 60 anos). Então comecei rapidinho a fazer exercícios e peguei gosto por musculação.

Mas você não precisa esperar levar aquele fora em público, perder todos seus amigos, ficar em depressão ou ter uma doença da terceira idade para ter uma epifania. Seja sincero com você, converse consigo e fale com seus amigos sobre seus problemas.

Muitas vezes um diálogo sincero consigo e com os amigos é a luz no fim do túnel. Basta fazer a pergunta certa e você recebe a resposta exata que procurava. Seu amigo não precisa ser perito sobre o problema, pois ele “não esta na sua montanha”, ou seja: um terceiro percebe sua situação sem envolvimento emocional (o que lhe permite ter mais clareza para perceber).

Guarde esta afirmação, que é um dos pressupostos mais importantes da Programação Neurolínguistica (um método famoso de autoimplementação): “O mapa não é território”. Quer dizer que existem muitos caminhos para se chegar ao mesmo lugar.
  


Ferris menciona no Best-seller “4 Horas para o Corpo” algo que eu também partilho: o segredo é parar de desejar e começar a agir. Faça alguma coisa, qualquer coisa, mas não se permita continuar estagnado. Errar não existe, são apenas sucessivas chances para aprender.


2)      MAL-ESTAR DA CIVILIZAÇÃO.... DO SÉCULO 21!

Já devem fazer mais de 100 anos que Freud escreveu o genial "O Mal Estar da Civilização", e parece que foi escrito ontem. "Elogio da Loucura" de Erasmo de Rotterdam foi escrito a 500 anos e assusta por parecer que foi escrito hoje (na obra, Erasmo assume a Loucura em primeira pessoa e se vangloria como esta presente em tudo).

Atualmente, vivemos numa sociedade que gira sua loucura em torno de dinheiro, lucro, competição e desempenho. Até nossos hobbies perpetuam esse modelo de relação, e a loucura do momento é fazer tudo acabar virando um negócio lucrativo. Falo dos planos de saúde, da escola particular, das famílias desestruturadas e outras mil questões que estão, atualmente, impregnadas com Individualismo.

Individualismo é diferente de Individualidade, e remete a egoísmo. O sociólogo Zigmut Baumann fala no livro “Amor Liquido” que vivemos numa sociedade liquida, com valores líquidos. Tudo é maleável. Na minha opinião, ele quer dizer que tudo é futilmente tangível (ou seja, a lógica individualista do dinheiro).

Práticas Associativistas Cooperativistas são um segredo que poucos conhecem. Amigos são associados cooperativistas por excelência. Os fóruns de sedução americanos aonde surgiram os primeiros coaches de sedução eram redutos onde homens dividiam suas experiências, faziam amizades e criaram um novo campo de trabalho. Eu mesmo participo de fóruns na internet, não só de sedução, aonde fiz amigos reais.

 

Napoleon Hill, autor do Best-seller que teve mais de 90 reedições, “Pense e Enriqueça”, cunhou o termo “Mentes Mestre” (no Inglês, Masterminds) para designar essa prática Associativista-Cooperativista que, segundo ele, é a causa principal de qualquer RIQUEZA ser adquirida. E Napoleon Hill é explicito em seu livro quando menciona: o dinheiro é consequência da verdadeira riqueza, que são as “Mentes Mestres” – as pessoas, segundo ele, que podem lhe apresentar alguém importante ou lhe dar uma ideia genial.

Os tempos mudam. A adaptação é sempre difícil.

Os críticos dizem, em suma, que estamos “prostituindo nossos ideais”. Tyler Durdeen, do clube da luta, diria que “Não somos nossa casa, as coisas que compramos”. Porém, um dos principais motivos para suicídios é a perda do emprego (ou seja, a pessoa se identifica apenas com o papel de trabalhador e sua função de incompetente produtor de dinheiro para alguém).

Tyler Durdeen em Clube da Luta

Essa reflexão e outros temas tranversais envolvidos, ainda vão render a internautas e cientistas muitos posts, debates, simpósios e congressos.  As pessoas estão tão próximas, mas ao mesmo tempo, distantes psicologicamente umas das outras. Por isso elas lidam com banalização a tudo que outrora tinha valor, mas não preço.

Algumas reflexões interessantes sobre valor e preço:


  • A cultuação do politicamente correto tenta se forjar-se e demonstra-se como um discurso vazio para endossar a exploração dos menos abastados, forçando-os a suprimir sua individualidade e humanidade, e forçando-os a acentuar seu individualismo e bestialidade. Ocorreu com o feminismo, por exemplo, que começou como um movimento da elite, que queria as mulheres nas fábricas. Os motivos foram nobres, mas a consequência já era planejada desde o começo. 

  • Um exemplo atual: laboratórios enviam representantes voluptuosas aos consultórios de médicos que receitam remédios de dados laboratórios e não de outros (para depois, muitas vezes ainda serem bancados em congressos importantes pelas empresas de medicamento que “representam”). DORT, LER e Síndrome de BURNOUT são 3 das patologias que lembrei que são relacionadas ao nosso modelo industrial de produção em massa.



  • Na China, era comum os médicos receberem mensalmente. Se você ficasse doente, ai parava de pagá-lo (afinal, a lógica é prevenir os males e manter o bem estar, que são os bens mais valiosos).

As culturas são massificadas, os serviços são massificados, tudo por ganância e lucro: tudo para anular sua e minha vontade e realizar a vontade de alguém que quer ganhar as nossas custas.

Com o passar dos anos, já vi mais de uma vez que o mundo não é aquilo que dizem ser. E sei que daqui alguns meses ou dias esse mundo vai mudar, e suas relações também. Tudo é muito rápido.

O filósofo e etnobotânico Terence McKenna mencionou a “TimeWave Zero”, que, resumidamente, explica que após o fim do calendário maia, em 2014, os avanços ocorridos ao longo de séculos da humanidade poderiam começar a ocorrer em questão de dias ou minutos. Eu não duvido, parece a única explicação lógica para toda irracionalidade existente.

Fritjof Capra comenta no "Ponto de Mutação" que toda sociedade se desenvolve e acaba de formas parecidas: baseado nas curvas de ascensão e declínio de outras culturas (ele é Físico Quântico), Capra argumenta que estamos vivendo este momento de declínio cultural agora.


Em breve "A Vida é cheia de Mudanças - Parte 2"

Um abraço a todos!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Postado Por: Unknown

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